“Corpos que Dançam, o Legado do Mestre” é um tributo às várias obras criadas pelo bailarino, professor, coreógrafo e maître de ballet, Jair Moraes, ao longo de sua carreira.
As montagens coreográficas de Moraes tinham como fontes de inspiração as temáticas do imaginário popular, como amores, lamentos e vivências de povos itinerantes, as alegrias e as tristezas do cotidiano.
Além dos bailarinos do corpo fixo da Cia. Masculina de Dança Jair Moraes, ex-integrantes participam da homenagem a esse personagem que foi um ícone no Brasil e no exterior. Passado e presente estão reunidos para reviver a paixão de Jair e tornar manifesto aquilo que o moveu: a dança.
Sobre Jair Moraes
Nascido no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1946, Jair iniciou sua carreira aos 14 anos, estagiando no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ele conquistou seu lugar como bailarino no Corpo de Baile do Teatro Guaíra e como solista no Theatro Municipal de São Paulo, além de viajar pela Europa durante oito anos como membro do Ballet Gulbenkian (Lisboa).
No início da década de 1980, tornou-se maître de ballet e assistente de ensaio do Balé do Guaíra. Em 1983, também começou um trabalho de direção com o grupo Raízes, de Caxias do Sul (RS). Nos anos 90, por sua vez, assumiu a direção do balé do Teatro Guaíra, além de se tornar professor na escola do Teatro Bolshoi, em Joinville.
Jair Moraes conquistou prêmios como Revelação do Festival de Nervi (Itália), Melhor Bailarino no Festival de Inverno de Cascais (Portugal), Coreógrafo Revelação pelo Festival Internacional de Trujillo (Peru), nomeado Melhor Coreógrafo no Concurso de Coreografia Havana (Cuba).
Em 2003, ele deu início à Cia. de Dança Masculina Jair Moraes, que se tornou uma das referências de dança contemporânea e balé clássico brasileiro. O bailarino faleceu em 2016, vítima de uma infecção pulmonar.