30 de outubro

O Homem Bruxa - André Abujamra


A atual temporada de shows comemora os 51 anos de Abu e apresenta novidades no espetáculo, como novas projeções e diálogos entre os instrumentos e o “Homem Bruxa”.

Desde o lançamento do espetáculo em maio de 2015, André Abujamra tem surpreendido o público com a ousadia de tocar, com bom humor, todos os instrumentos (piano, baixo, guitarra, bateria, percussão, conga, teclado e a tradicional flauta chinesa, hulusi), além de produzir, dirigir, dançar, atuar, fazer mágicas e até levitar - ponto alto do espetáculo.

Um ano e muitas apresentações depois, o show se transformou, tomou novas formas e o inquieto Abu resolveu criar outros desafios que o público poderá conferir nesta nova temporada.

Nas apresentações em comemoração dos seus 51 anos de idade, André Abujamra revelará algumas novidades: o show apresenta o sistema sonoro 5.1, com caixas de som colocadas em pontos estratégicos, fazendo com que o público receba o áudio de diferentes direções e criando a sensação de espacialidade.

Outra atração dos shows de “O Homem Bruxa 3.0” são projeções em vídeo e os novos diálogos entre o músico e seus instrumentos, todos tocados ou programados ao vivo por Abujamra, a partir de bases pré-gravadas, loop e pedais. Entre os destaques das projeções interativas estão Jerry Lewis, na cena de um de seus filmes, tocando saxofone e interagindo com André no palco, em uma lúdica sincronia; e Antônio Abujamra que, poucos dias antes de seu falecimento, registrou uma participação em vídeo e, por meio de uma projeção, surge dentro de uma espaçonave em 3D durante o show.

O cantor de ópera que cursou regência na FAAM, de São Paulo, e saiu sem o canudo conseguiu algo que poucos músicos conseguem: mesclar o que aprendeu na universidade aos cantos dos terreiros de candomblé, local de vivências pessoais e onde se descobriu Alabê, com guitarras distorcidas e transformar tudo isso ainda em trilhas de cinema, TV e teatro. André Abujamra participa de mais de 40 filmes brasileiros, muitos deles premiados, e o seu currículo acumula prêmios como Candango, Kikito, Guarnicê e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Entre os filmes nacionais cuja trilha assinou, estão: “Bicho de 7 Cabeças”, “Carandiru”, “Durval Discos”, “Domésticas”, “I Love Rio” e o mais recente “Trinta”, sobre a vida de Joãozinho Trinta, além da produção mexicana “Vozes Inocentes”. Na TV, André Abujamra fez trilhas que caíram no imaginário popular, entre elas “Castelo Rá-Tim-Bum” e “Telecurso Segundo Grau”. No teatro assinou diversas peças, como “Fragmentos de um Discurso Amoroso” e “Tribos”, ambas com direção de Ulisses Cruz. O multiartista acumula sete prêmios Apetesp e foi, com apenas 23 anos, o ganhador mais jovem do prêmio Molière com a peça “Encontrar-se”.

Na década de 1980, junto com o músico e compositor Maurício Pereira fundou a banda Os Mulheres Negras. Eles se autodenominam a terceira menor big band do mundo e lançaram dois CDs: Música e Ciência (1988) e Música Serve pra Isso (1990). Atualmente realizam shows e se preparam para a gravação de um novo trabalho. André Abujamra também foi fundador da banda Karnak da qual é integrante há mais de 20 anos. O grupo marcou uma geração com sua proposta original e provocadora. Em 2014, o artista foi diretor musical e coordenador da banda do programa Agora é Tarde, na TV Bandeirantes.

Abujamra também é ator. Na televisão, integrou o elenco da série “Os Experientes” e da novela “Saramandaia” (ambas da TV Globo). A partir de abril, estará na série “Sonhos de Abu”, no Canal Brasil.

Quando: 30 de outubro, domingo, às 20h

Ingressos:
À venda pelo DiskIngressos. *

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